sábado, 12 de dezembro de 2009

ACERTO DE CONTAS


Dia desses acompanhei uma discussão entre um casal. Já estavam discutindo quando se aproximaram de mim.
Ela reclamando e perguntando, já exasperada, se era culpa dela, "ela" ter entrado na casa e, que ele não a apoiava em nada... e outras lamúrias do gênero.
Ele respondia que não era nada daquilo que ela dizia, que ela estava discutindo por nada e pedia para parar com aquilo.
Ela quase aos gritos: - Parar?! Parar?! Você não me dá razão NUNCA!!! Você NÃO SERVE PRA NADA!!!! É isso mesmo!

Eu estava intrigada! Cara safado! Na condição de "semelhante", TOTALMENTE A FAVOR DELA!

Ele já irritado perguntou se ela estava ficando maluca quando decretou o "ou eu ou ela"!!!!! que era só que faltava!!!! que estavam discutindo por nada....

- NADA!!!???? NADA !!!!???? TÁÁÁÁÁÁ..... confessa logo! Você não fez nada porque tem medo de BARATA também. Por isso não a matou!

Confesso que fui solidária e totalmente contra ele!!!! rsrsrsrsrs As mulheres esperam que os homens sejam super heróis quando esse inseto nojento aparece!!!!



"As baratas são insetos que formam um grupo cosmopolita, podem causar diversos problemas, o principal são os diversos patógenos que são transmitidos aos seres humanos como bactérias, fungos, protozoários, vermes e vírus. O primeiro registro da existência de baratas foi cerca de 400 milhões de anos. Não houve muitas transfomações ao longo do tempo, mas a genitália da fêmea passou a não ser visível externamente, os ovos passaram a ser colocados numa ooteca em vez de individualmente, as asas deixaram de ser utilizadas para voar e passaram a proteger o abdômen.

Quando saem durante o dia é por haver muitas ou por falta de alimento ou água. Calcula-se que para cada barata encontrada há cerca de 1000 escondidas. Alimentam-se de animais e vegetais mortos. A maioria das espécies é onívora e são capazes de ficar três dias sem água e dois meses sem alimento." texto extraído Animais - biologia - Brasil Escola









domingo, 1 de novembro de 2009

MEU COMPUTADOR

ENQUANTO ESPERAVA....

Estive ausente um tempo

Um tempo não programado

Meu computador adoeceu. Isso mesmo! Adoeceu

Foi violado, corrompido em sua integridade.

Foram ataques sistemáticos de todo tipo.

Dos mais agrassivos aos mais sutis.

A doença foi chegando, se instalando e

consumindo aos poucos e,

quando dei conta, estava em estágio avançado.

Usei de todas as estratégias para proteção,

de toda estratégia para combate,

mas infelizmente foi necessário um tratatmento de choque.

Como tratava-se de uma doença contagiosa

foi necessário o isolamento.

Foi um longo período de espera.

Faltou conhecimento

Faltaram dados

grandes perdas de memória. Amnésias parciais.

Foi necessário tratamento técnico prolongado.

Mas finalmente tudo está resolvido e

podemos interagir novamente sem problemas

Eu, meu computador e meus amigos.

Puxa! Como estou feliz!!!!!


segunda-feira, 8 de junho de 2009

O RELÓGIO

O RELÓGIO
Num desses camelôs de rua comprei um relógio muito bonito....
O vendedor me garantiu que era à prova d'água!
Tinha até um mergulhado num copo com água!!! De verdade!!! E funcionando!
Eu acreditei!!!!! rsrsrsrsrs
Fui para casa feliz da vida.
Tomei banho com ele no braço. Qual o problema?! Só ficaria com cheirinho de sabonete, pensei....
Quando saí, olhei para ele e percebi.... meus olhos estavam embaçados, muito embaçados...
não conseguia enxergar mais as horas.... hummmmmmm
Pode dizer..... eu aceito!!!!! kkkkkkkkkkkkkkk
Lígia

quinta-feira, 7 de maio de 2009

SER MÃE


Quando eu estiver velhinha, vou morar um pouco com cada filha, e dar tanta
alegrias...do jeito que elas me deram.
Quero retribuir tudo o que recebi delas, fazendo as mesmas coisas!
Ah, elas vão adorar!
Escreverei nas paredes com lápis de cores diversas
Pularei nos sofás de sapatos e tudo.
Beberei das garrafas e as deixarei fora da geladeira,
Entupirei de papel as privadas e como elas ficarão bravas!
Quando estiverem ao telefone e não puderem me alcançar,
vou aproveitar para brincar de vestir as roupas e as maquiagens delas.
Elas vão balançar suas cabeças e correr atrás de mim
Mas eu estarei escondida embaixo da cama!
Quando me chamarem para almoçar ou jantar
a comida que fizeram, não vou comer as verduras, as saladas ou a carne,
Vou catar todas as coisas verdinhas e vermelhinhas e jogar no prato delas
Vou engasgar com o quiabo e derramar leite na mesa.
e quando se zangarem, corro - se for capaz...
Sentarei bem perto da TV e vou mudar de canal o tempo todo,
Meus brinquinhos estarão sempre sem as tarrachas e
serão sempre um, não terão pares
Deixarei meus chinelos espalhados, sempre um em cada lugar da casa
Tirarei as meias e perderei sempre um pé,
Esquecerei de apagar as luzes sempre que sair do meu quarto,
Vou reclamar de tudo e chamá-las o dia todo: Filha? Filha? Filha?
e mais tarde já deitada,
Vou agradecer a Deus por tudo e fechar meus olhos,
e minhas filhas vão olhar para mim com um meio sorriso e vão dizer,
“Ela é tão doce quando está dormindo !" Será?!!! . . . . .
Brincadeirinha.....

domingo, 12 de abril de 2009

SOU PESSIMISTA???

A virgem de alma prostituta
Vestida de noiva diante do altar
O homem Cristo, solitário e motivo de guerra
Hoje esquecido na Cruz
As pedras surgindo alteradas pelas sondagens
Formam presídios de pássaros angustiados
Cativos em seus apartamentos
O progresso agressivo
A fome nas bocas pobres
Pessoas buscando o que não desejam
Fofocando na inveja dos que possuem
O choro estrangulado na garganta
Lágrimas envergonhadas nos olhos
O medo no dia-a-dia
Procura na astrologia
Incansáveis e inalcançáveis
Palavras que não explicam as sensações
Tudo tão sem sentido
Perguntas tormentosas passando
Geração a geração
Sempre sem resposta
A cura provoca doença
Conhece-se o efeito, mas ignora-se a causa
O câncer no seio do mundo!!!
Vida agitada – sanduíches e refrigerantes
Num só gole
Vida vivida em um só fôlego
O sopro da vida, o sopro da alma
Natureza perdida
Flagelos, mortes, desabrigo
Castelos construídos
Nos jornais, grandes manchetes
Crimes, motins, bombas
Cidades destruídas
Nas ruas a sobrevivência
Esmolas compadecidas
Doadores a espera da recompensa divina
Morros com barracos pendurados
Marginalizados figurantes
A diferença de classes
Miseráveis vestidos de reis
Carnavalescos personagens históricos
Fantasia dos que vivem em luxo social
Na televisão desenhos animados
Reallity shows tão realmente fakes
O desejo da juventude eterna
Plásticas, plásticas e silicones
Esperança de bem viver, de se reencontrar
Amparo. Amigo. Ombro
Alicerces enfraquecidos pela realidade dos tempos
Tempo veloz. Contado, cotado
Trens superlotados
Pingentes de mãos calejadas
Gente enlatada
Homem querendo ser mulher
Mulher querendo ser homem
Linguagens misturadas
Expressões alteradas
Catálogos manuseados de folhas rotas
Álbum de família unida
Na boca da mata um grito
Um animal no cio
No hospital um gemido sofrido
Cordão umbilical cortado
Choro e silêncio
Arte da vida real

Lígia costa






sexta-feira, 10 de abril de 2009

HISTÓRIA DA RIQUEZA DO HOMEM III


HISTÓRIA DA RIQUEZA DO HOMEM III
Compilado do Livro História da Riqueza do Homem
de Leo Huberman
Em 1346 os estatutos das corporações artesanais ditavam:
“... se qualquer pessoa do ofício de curtir couro branco sofrer pobreza pela idade, ou porque não possa trabalhar ..... terá toda semana 7 dinheiros para seu sustento, se for homem de boa reputação”.

Nenhum estrangeiro trabalhará no dito ofício... se não for aprendiz, ou homem admitido à cidadania do dito lugar.”
“...”
As corporações se preocupavam com o bem estar de seus membros. Era uma espécie de irmandade. Porém, é claro que os membros se uniam para reter em suas mãos o controle direto da indústria. Lutaram para manter o monopólio dos respectivos artesanatos, e não permitiam aos estrangeiros que se imiscuíssem em seu mercado.

Hoje em dia, o inventor de um novo processo, ou de um processo melhor, patenteia sua invenção, e ninguém mais poderá usá-la. Antes não existiam leis e as corporações se preocupavam naturalmente em ocultar seus segredos artesanais. Havia uma lei veneziana, de 1454 que indica um método: “se um trabalhador levar para outro país qualquer arte ou ofício em detrimento da República receberá ordem de regressar: se desobedecer, seus parentes mais próximos serão presos, a fim de que a solidariedade familiar o convença a regressar; se persistir na desobediência, serão tomadas medidas secretas para matá-lo, onde quer que esteja”.
Supervisores das corporações faziam viagens regulares de inspeção, nas quais examinavam os pesos e medidas usados pelos membros, os tipos de matérias-primas e o caráter do produto acabado, e os selavam. O preço não podia exceder ao valor da coisa, ou o contrário, era exigida justiça pela igualdade. Conseqüentemente, vender mais caro ou comprar mais barato uma coisa era considerado em si injusto e ilegal.

Mais uma vez a Igreja, com a aprovação de bons cristãos, prega sermão sobre o Sexto Mandamento, escolhendo como tema as palavras do Livro de Provérbios: “Não me sejam dadas riquezas nem pobrezas, mas o bastante para o meu sustento”

A noção do justo preço se enquadrava na economia do mercado pequeno, local e estável. Mas não se enquadrava na economia do mercado grande, exterior e instável. As modificações das condições econômicas provocaram modificação das idéias econômicas. Constataram que as mercadorias não tinham valor fixo, independente das condições. O justo preço foi, portanto, derrubado e substituído pelo preço de mercado.
A igualdade entre mestres tornou-se coisa do passado.
Outra causa do colapso do sistema de corporações foi o aumento da distância entre mestres e jornaleiros. O ciclo que até então havia sido aprendiz-jornaleiro-mestre, passou a ser apenas aprendiz-jornaleiro. Passar de empregado a patrão tornou-se cada vez mais difícil.

As associações, tal como os sindicatos de hoje, procuravam conseguir maiores salários para seus membros e, como os sindicatos, enfrentavam a resistência dos patrões. Queixavam-se às autoridades municipais, que declaravam ilegais as associações de trabalhadores ou jornaleiros.

Como era natural, a disputa sobre salários mais altos foi particularmente intensa no período imediatamente posterior à Peste Negra. Com a maior procura por trabalho, a tendência foi de grande elevação de salários.

O latim era a língua universal dos eruditos. As crianças não estudavam inglês, alemão, holandês ou italiano. Estudavam latim. Falava-se inglês, alemão, etc, mas essas línguas só mais tarde passaram a ser escrita. O monge espanhol com sua Bíblia na Espanha lia as mesmas palavras latinas que eram lidas pelos monges de um mosteiro inglês.

A religião também era universal. Quem se considerasse cristão nascia na Igreja Católica. Não havia outra. E, espontaneamente ou a contragosto, era necessário pagar impostos a essa Igreja e sujeitar-se às suas regras e regulamentos. Não havia limites estatais à religião.

Mas em fins da Idade Média, no decorrer do século XV, tudo isso se modificou. Surgiram nações, as divisões nacionais se tornaram acentuadas, as literaturas nacionais fizeram seu aparecimento, e regulamentações nacionais para a indústria substituíram as regulamentações locais. Passaram a existir leis nacionais, línguas nacionais e até mesmo Igrejas nacionais. Os homens começaram a considerar-se cidadãos e passaram a dever fidelidade não à sua cidade ou ao senhor feudal, mas ao Rei, que é o monarca de toda uma nação.

A ascensão da classe média é um dos fatos importantes desse período que vai do século X ao século XV. As antigas instituições que haviam servido a uma finalidade na velha ordem, entraram em decadência e novas instituições surgiram, tomando seu lugar. É a lei da História.

O mais rico é quem mais se preocupa com o número de guardas que há em seu quarteirão.
E a Igreja era tremendamente rica. Calcula-se que possuía entre um terço e metade de toda a terra – e, não obstante, recusava-se a pagar impostos ao governo nacional.
A Igreja julgava certos casos em tribunais religiosos, e muitas vezes a decisão da Igreja era contrária à do rei. Tanto que muitas vezes era difícil saber a quem cabia o dinheiro da multa ou suborno.
Os muitos abusos da Igreja não podiam passar despercebidos. A diferença entre seus ensinamentos e seus atos era bastante grande, e até os mais broncos podiam percebê-la. Enéias Sílvio, Papa Pio II escreveu: “Nada se consegue em Roma sem dinheiro”. Pierre Berchoire, que viveu na época de Chaucer, escreveu também: “Não é com os pobres que o dinheiro da Igreja é gasto, mas com os sobrinhos favoritos e os parentes dos padres”.
Os muitos escândalos e abusos da Igreja eram públicos e notórios muitos séculos antes de Martinho Lutero pregasse as suas “Noventa e Cinco Teses” à porta da Igreja, em Winttenberg, em 1517. Houve reformadores religiosos antes da Reforma Protestante.
A separação da Igreja Católica não aconteceu antes de Lutero, Calvino e Knox porque seus antecessores cometeram o erro de tentar reformar mais do que a religião. Wycliffe e Hus não protestavam apenas contra Roma, eles inspiravam um movimento comunista, ameaçando o poder e os privilégios da nobreza.
Já Lutero e os outros reformadores que o seguiram não comprometeram o apoio da classe dominante pregando doutrinas perigosas de igualdade. Lutero não era um radical.
Uma das razões do êxito de Lutero foi não cometer o engano de tentar derrubar os privilegiados. Outra razão importante para o advento da Reforma naquele preciso momento está no fato de que Lutero, Calvino e Knox apelavam para o espírito nacionalista de seus adeptos, num período em que esse sentimento crescia.

Antes, o direito da Igreja fora supremo; agora, o velho direito romano, mais adequado à necessidade de sociedade comercial, fora ressucitado; antes, a Igreja era a única que dispunha de homens cultos, capazes de conduzir os negócios do Estado; agora, o soberano podia confiar numa nova classe de pessoas treinadas no movimento comercial e consciente das necessidades do comércio e da indústria do país.
Esse novo grupo, a nascente classe média, sentia que havia um obstáculo no caminho de seu desenvolvimento: o ultrapassado sistema feudal.
A Classe média compreendia que seu progresso estava bloqueado pela Igreja Católica, que era a fortaleza de tal sistema. Então a saída era atacar a Igreja. E foi o que fez.
A luta tomou um disfarce religioso contra o feudalismo.
Foi denominada de Reforma Protestante.

continua ...

sábado, 28 de março de 2009

HÁ MOMENTOS NA VIDA

HÁ MOMENTOS NA VIDA ...
Há momentos na vida
Que não precisamos de um grande amor
Nem precisamos de uma paixão desenfreada
Não queremos beijos na boca
Nem o encontro de corpos nos lençóis ...

Há momentos na vida
Que tudo o que queremos é a sensibilidade
De alguém para impedir a lágrima de cair
Ou de nos consolar quando estão rolando pelas faces
Que nos lembre que existem alternativas

Há momentos na vida
Que não queremos saber se estamos certos ou errados
Se nossas piadas são sem graça

Há momentos na vida
Que queremos ouvir elogios ou
simplesmente a presença silenciosa
De um GRANDE AMIGO.

terça-feira, 24 de março de 2009

HISTÓRIA DA RIQUEZA DO HOMEM II

HISTÓRIA DA RIQUEZA DO HOMEM
PARTE II
Compilado do Livro de Leo Ruberman
Sacerdotes, Guerreiros e Trabalhadores
Quando surgem cidades nas quais os habitantes se ocupam total ou principalmente do comércio e da indústria, passam a ter necessidade de obter do campo o suprimento de alimentos. Surge, portanto, uma divisão do trabalho entre cidade e campo.
Durante anos o camponês se havia resignado à sua sorte infeliz. Nascido num sistema de divisões sociais claramente marcadas, aprendendo que o reino dos Céus só seria seu se cumprisse com satisfação e boa vontade a tarefa que lhe havia sido atribuída numa sociedade de sacerdotes, guerreiros e trabalhadores, cumpria-a sem discutir. Mas a situação se modificara. O mercado crescera tanto que qualquer colheita superior às necessidades do camponês e do senhor poderia ser vendida, e o camponês poderia obter dinheiro.
O Senhor estava pronto a trocar o trabalho do servo por dinheiro. Havia muito tempo que o Senhor percebera ser o trabalho livre mais produtivo que o escravo.
Porém houve Senhores que não quiseram dar liberdade a seus servos. A Igreja liderou um movimento de libertação apoiando os Senhores, pois foi contrária a emancipação.
Os camponeses não se limitavam a fazer queixas enérgicas, invadiam as propriedades da Igreja, lançavam pedras nas janelas, derrubavam portas e espancavam padres. Freqüentemente eram ajudados nisso pelos burgueses das cidades.
Foi em vão, a luta dos senhores obstinados e da Igreja contra a emancipação. A pressão das forças econômicas foi grande demais para resistir. A liberdade chegara.

A Peste Negra foi um grande fator para a liberdade. A Peste Negra matou mais gente na Europa, no século XIV, do que a I Guerra Mundial.
Com a morte de tanta gente, era evidente que maior valor seria atribuído aos serviços dos que continuavam vivos. Trabalhadores podiam pedir e receber mais pelo seu trabalho. O preço do trabalho aumentou em 50% em relação ao que fora antes da Peste Negra. Isso significava que um Senhor cujo dinheiro recebido de arrendamento lhe permitia pagar trinta trabalhadores, só podia pagar então vinte.
Transações que haviam sido raras na sociedade feudal tornaram-se habituais. Grande número de camponeses teve liberdade de se movimentar, e vender ou legar sua terra, embora tivesse que pagar uma importância para isso. O fato de que a terra fosse assim comprada, vendida e trocada livremente, como qualquer outra mercadoria, determinou o fim do antigo mundo feudal. Forças atuando no sentido de modificar a situação varriam toda a Europa ocidental, dando-lhe face nova.

A Indústria também se modificara. Anteriormente o camponês derrubava a madeira, preparava e confeccionava os móveis em sua própria casa, os artesãos tosquiavam as ovelhas, fiavam, teciam e costuravam as roupas. Mas agora, existiam as grandes produções que exigiam locais apropriados e contratação de mão-de-obra.
Até mesmo o fabricante caseiro, já tinha necessidade de contratar pelo menos dois ajudantes ou jornaleiros. Os aprendizes eram jovens que viviam e trabalhavam com o artesão principal e aprendiam o ofício. O aprendiz aprovado no ofício e que tinha recursos podia abrir sua própria oficina. Eles formação corporações próprias.
As corporações na Idade Média eram diferentes. Todos os que se ocupavam de um determinado trabalho – aprendizes, jornaleiros, mestres artesãos – perteciam à mesma corporação.
Foram criados estatutos em 1346, mas não existiam leis sobre patente.
continua ...

quarta-feira, 18 de março de 2009


HISTÓRIA DA RIQUEZA DO HOMEM
PARTE I
Compilado do Livro de Leo Ruberman
Sacerdotes, Guerreiros e Trabalhadores


Na Idade Média, a sociedade feudal consistia de três classes: sacerdotes, guerreiros e trabalhadores, sendo que o homem que trabalhava produzia para ambas as outras classes, eclesiástica e militar.
O trabalho era na terra, cultivando o grão ou guardando rebanho para utilizar a lã no vestuário.
A maioria das terras agrícolas da Europa ocidental e central estava dividida em áreas conhecidas como “feudos”. Um feudo consistia apenas de uma aldeia e as várias centenas de acres de terra arável que a circundavam.
Cada propriedade feudal tinha um senhor. Dizia-se nesse período que não havia “senhor sem terra nem terra sem um senhor”.
O camponês vivia numa choça do tipo mais miserável, trabalhando longa e arduamente em “faixas de terra arrendadas” para seu próprio sustento, e dois ou três dias por semana, tinha que trabalhar “a terra do senhor”, sem pagamento. E o trabalho para o senhor feudal vinha sempre em primeiro lugar.
O camponês não era escravo no sentido atribuído à palavra, era chamado de “servo” o que não era diferente (palavra de origem latina “servus” que significa “escravo”). O servo (e sua família) vendido junto com a propriedade quando era o caso.
Havia vários tipos de servidão, havia os “servos de domínio”, os que viviam diretamente ligados à casa do senhor, os camponeses muito pobres, chamados de “fronteiriços” que mantinham pequenos arrendamentos de um hectare e os “aldeões” que só possuíam uma cabana que trabalham em troca de comida.

O servo trabalhava a terra e o senhor manejava o servo.

A Igreja foi a maior proprietária de terras no período feudal. Homens preocupados com a espécie de vida que tinham levado e, desejosos de passar para o lado direito de Deus antes de morrer, doavam terras à Igreja; outras pessoas, achando que a Igreja realizava grande obra de assistência aos doentes e aos pobres, desejando ajudá-la nessa tarefa, davam-lhe terras; alguns nobres e reis criaram o hábito de, sempre que venciam uma guerra e se apoderavam das terras do inimigo, doar parte delas à Igreja; por esses e por outros meios a Igreja aumentava suas terras, até que se tornou proprietária de entre um terço e metade de todas as terras da Europa ocidental.

Bispos e abades se situaram na estrutura feudal da mesma forma que condes e duques. E exatamente como recebia a terra de um senhor, também a Igreja agia, ela própria, como senhor.
Nos primórdios do feudalismo, a Igreja foi um elemento dinâmico e progressista. Preservou muito da cultura do Império Romano. Incentivou o ensino e fundou escolas. Administravam melhor suas propriedades e aproveitaram muito mais suas terras que a nobreza leiga.

Mas, enquanto os nobres dividiam suas propriedades, a fim de atrair simpatizantes, a Igreja adquiria mais e mais terras. Uma das razões que proibia o casamento aos padres era simplesmente porque os chefes da Igreja não desejavam perder quaisquer terras da Igreja mediante herança aos filhos de seus funcionários. A Igreja também aumentou seus domínios através do “dízimo”. Taxa de 10% sobre a renda de todos os fiéis. “O dízimo constituía um imposto territorial, um imposto de renda e um, imposto de transmissão muito mais oneroso do que qualquer taxa conhecida nos tempos modernos... caso não cumprisse o repasse do dízimo era condenado ao inferno”.
A Igreja tinha seus cofres cheios de ouro e prata, que guardava em suas caixas-fortes ou utilizava para comprar enfeites para os altares. Possuía grande fortuna, mas era capital estático. O dinheiro da Igreja não podia ser usado para multiplicar sua riqueza, ainda nesse período.
Havia vários obstáculos que retardavam a marcha do comércio.
Porém chegou o dia em que o comércio cresceu tanto que afetou profundamente toda a vida na Idade Média. O século XI viu este crescimento a passos largos e no século XII, a Europa Ocidental transformar-se.
As cruzadas tomaram novo ímpeto. Milhares de europeus atravessavam o continente por terra e mar para arrebatar a TERRA PROMETIDA aos mulçumanos. Regressavam de suas jornadas ao Ocidente trazendo o gosto pelas comidas e roupas requintadas. Criou-se novo mercado e aumentaram-se as expedições.
Na verdade essas cruzadas constituíam guerras de pilhagem e a Igreja envolveu essas expedições de saque em manto de respeitabilidade, fazendo-as aparecer como se fossem guerras com o propósito de difundir o Evangelho ou exterminar os pagãos, ou ainda defender a Terra Santa.

Desde os primeiros tempos realizavam-se peregrinações à Terra Santa (houve 34 do século VIII ao X e 117 no século XI). Era sincero o desejo de resgatar a Terra Santa, e apoiada por muitos que nada ganhavam com isso. Mas a verdadeira força do movimento religioso e a energia com que foi orientado fundamentavam-se grandemente nas vantagens que poderiam ser conquistadas por certos grupos.
Primeiro, havia a Igreja, animada por motivo religioso honesto, mas também com o bom senso de reconhecer que se tratava de uma época de luta e dela se apoderou a idéia de transportar o furor violento dos guerreiros a outros países que se poderiam converter ao cristianismo, caso a vitória lhes sorrisse. O Papa Urbano II dirigiu grande exortação de fiéis a se aventurarem numa Cruzada.
Segundo, havia a Igreja e o Império Bizantino, com sua capital em Constantinopla, muito próximo ao centro do poder muçulmano na Ásia. Enquanto a Igreja Romana via nas Cruzadas a oportunidade de estender seu poderio, a Igreja Bizantina via nelas o meio de restringir o avanço muçulmano a seu próprio território.
Terceiro, havia os nobres e cavaleiros que desejavam os saques, ou estavam endividados, e os filhos mais novos, com pequena ou nenhuma herança – todos julgavam ver nas Cruzadas uma oportunidade para adquirir terras e fortuna.
Quarto, havia as cidades italianas de Veneza, Gênova e Pisa. Veneza foi sempre uma cidade comercial. Veneza apresentava localização ideal para a época, pois o bom comércio era o do Oriente, tendo o Mediterrâneo como saída. Veneza continuava ligada à Constantinopla depois que a Europa Ocidental se dispersou, o que lhe dava vantagem e com isso mantinham a rota interna. Nessas cidades viviam os odiados mulçumanos, os inimigos de Cristo, o que não fazia diferença para os venezianos. As cidades italianas encaravam as Cruzadas como oportunidade para obter vantagens comerciais. Assim, a Terceira Cruzada não teve por objetivo a reconquista da Terra Santa. As cruzadas atravessaram Jerusalém em demanda das cidades comerciais ao longo da costa.
A Quarta Cruzada começou em 1201, em Veneza e tendo Villehardouin como embaixador. Embora os venezianos estivessem desejosos de ajudar a marcha dessa Cruzada, “por amor de Deus”, não permitiam que tão grande amor os cegasse quanto à melhor parte da pilhagem. Eram grandes homens de negócios. Do ponto de vista religioso, pouco duraram os resultados das Cruzadas, já que os muçulmanos, oportunamente, retomaram o reino de Jerusalém. Por outro lado, para o comércio os resultados foram tremendamente importantes.
Surgiram grandes feiras em cidades importantes, Lagny, Provis, Bar-sur-Aube e Troyes, para comercializar os produtos.
No mar do Norte e no Báltico, os navios corriam de um ponto a outro para apanhar peixe, madeira, peles, couros e peliças.
Os mercados locais semanais dos primeiros tempos da Idade Média e essas grandes feiras dos séculos XII ao XV eram diferenciados. Os mercados locais negociavam produtos locais, em suas maiorias agrícolas, enquanto as feiras eram intensas e negociavam mercadorias estrangeiras procedentes do Oriente e Ocidente, Norte e Sul. As feiras eram tão grandes que os guardas normais da cidade não lhes bastavam; havia polícia própria da feira, guardas especiais e tribunais, porque ali efetuavam grandes transações financeiras. Negociavam troca de dinheiros (moedas diferentes), empréstimos, pagamento de dívidas, letras de crédito e câmbio. Eram os banqueiros em ação com seus clientes. Entre seus clientes contavam-se papas e imperadores, reis e príncipes, repúblicas e cidades.
Acontece assim a expansão nas transações financeiras e conseqüentemente o crescimento econômico e populacional.

Com a expansão rápida na Idade Média a Itália e a Holanda oferecem atrativos por causa dos rios e mares e as cidades vão se formando onde há encontros de estradas ou embocaduras de rios. Construíam igrejas e uma zona fortificada chamada “burgo” que assegurasse proteção em caso de ataques. Mercadores se reuniam nesses locais e criou-se assim o “fauburg” ou “burgo extramural”. O crescimento foi grande e os muros de proteção foram derrubados e as cidades a se expandirem. A população queria liberdade. A vida na cidade era muito diferente da vida no feudo, novos padrões haviam sido estabelecidos.

Nos primórdios do feudalismo, a terra, constituía a medida de riqueza do homem. Com a expansão do comércio, surge um novo tipo de riqueza – a riqueza em dinheiro.


“A SEMENTE QUE SEMEIAS, OUTRO COLHE”


Se a United States Steel Company quiser comprar outra empresa de aço que lhe estiver fazendo concorrência, provavelmente tomará emprestado, o dinheiro. Conseguirá isso emitindo ações que são simplesmente promessas de devolver, com juros, qualquer soma de dinheiro que o comprador de ações emprestou.
Houve época em que se considerava crime grave cobrar juros pelo uso do dinheiro. No princípio da Idade Média o empréstimo de dinheiro a juros era proibido por uma Potência, chamada Igreja, que pregava que se tratava de PECADO DA USURA. A Inglaterra aprovou essa lei com punição de prisão e a Igreja, pregava que o lucro do bolso representava a ruína da alma, porque estaria prejudicando alguém. Santo Tomás de Aquino, pensador religioso da Idade Média, condenou a “ambição do ganho”. A Bíblia era clara quanto a isso: “é mais fácil um camelo passar apelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus”.

A Igreja dizia que era ERRADO cobrar juros. Dizia, mas NÃO FAZIA. Os bispos e reis que faziam as leis eram os primeiros a violá-las. Os judeus, que geralmente concediam pequenos empréstimos a juros enormes porque corriam grande risco, eram odiados e perseguidos, desprezados em toda parte como usurários.
Os banqueiros italianos emprestavam dinheiro em grande escala, fazendo negócios enormes – e freqüentemente, quando seus juros não eram pagos, o PRÓPRIO PAPA ia cobrá-los, ameaçando com castigos espirituais. Assim mesmo continuava a gritar contra os usurários.
Quando o comércio tomou força, não havia mais como impedir as negociações, surgem então justificativas centímetro a centímetro novas leis que diziam: “A usura é pecado – mas sob certas circunstâncias...” ou então: “Embora seja pecado exercer a usura, não obstante em casos especiais...”

Crenças, leis, formas de vida em conjunto, relações pessoais, - tudo se modificou quando a sociedade ingressou nessa nova fase de desenvolvimento.

quarta-feira, 11 de março de 2009

TESOURAS


Hoje, caminhando pela rua, vi um vendedor ambulante com várias tesouras amarradas em um desses barbantes sintéticos. Claro que esse era mais um dos artigos que trazia para vender. Enquanto ele passava por mim, fiquei em estado de alerta, embora ele em momento algum fizesse qualquer gesto para me amedrontar. Ele passou, e foi-se embora, tentando vender suas tesouras.
Eu fiquei pensando: Tesouras... tesouras...tesouras...
Artigo que anda sendo utilizado de forma indevida. Transformou-se em arma letal. Deixou de cortar cabelos...
Lígia Costa
O corpo do cabeleireiro Ronan Ferreira, de 48 anos foi encontrado morto na madrugada de ontem, na mala de seu carro, dentro do estacionamento do shopping New York City Center, na Barra da Tijuca .
03/03/2009 – assassinado com tesouradas... Jornal Extra

ONDE É QUE A GENTE VAI PARAR?

Em meio a uma conversa alheia e informal, estabelecida numa van, surge a questão: onde é que a gente vai parar?
O assunto girava em torno do calor excessivo dos últimos dias, da regulamentação da legalização do transporte alternativo especial, ansiedades, expectativas, insatisfações . . .
Fiquei ali, sentada, refletindo . . . onde é que a gente vai parar?

Olhei para fora, e me manifestei: - motorista: - Pare! É aqui!. . . . .
Lígia


sexta-feira, 6 de março de 2009

INACREDITÁVEL. ESTARRECEDOR. ASSOMBROSO.

O que dizer dessas últimas notícias? Um casal, o menino com 13 anos e a menina com 15, tornam-se pais, na Inglaterra. No Brasil, uma menina de 11 anos engravida de seu padrasto, um homem de 30 anos.
FAMÍLIA, FAMÍLIA, PAPAI, MAMÃE, AVÓS E TITIAS...

A família desestruturada pela mídia do consumismo, pelas informações nos caminhos das novelas, pelo imediatismo do casa-separa, pela educação na compensação, pela falta de uma religião.

É resultado de supervalorização da estética sexual. Mulheres implantando silicone nos seios, tornando-os volumosos, malhando exaustivamente os glúteos para aumentá-los, com o objetivo único de exposição para machos e fêmeas, aproveitando as marcas dos mini-biquinis para colocarem roupas sensuais e indo à dança do requebra, pagode, funk. Corpos ilusórios. Aos homens, por mais que se esforcem em acompanhar em academia ou qualquer outra ginástica, fica sempre a sensação de que é um simples caminhãozinho. Insatisfação e a garantida permanência na busca.
FILHOS, porque tê-los? Se não tê-los, como sabê-lo?
Sem problemas, contrata-se uma babá 24horas, essas que dormem no emprego.
Neste padrão encontram-se MULHER-marido, as AVÓS-garotões, os AVÔS-menininhas, as TITIAS e TITIOS e seus affairs.

EXEMPLOS, EXEMPLOS
As crianças expostas a esse massacre sexual diariamente, sendo tratadas com adultos em miniatura, vestidas como adultos, calçadas como adultos...
O apelo sexual em todos os cantos da casa, na televisão, na internet, nas propagandas, nas músicas, nas danças, nos jornais, nas revistas, nas academias, nas pessoas.

O olhar pedófilo e o precoce despertar sexual. Que união infeliz!
Não busco mais as respostas, mas não me conformo com o escândalo dos resultados legais e ilegais.

A SOLUÇÃO É O ETERNO!
Lígia


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

ENGARRAFAMENTO


O que acontece com as pessoas que estão presas em engarrafamentos? Pensam que temos que ouvir a mesma música que eles estão ouvindo. Geralmente funk ou pagode. O pior de tudo é que não é um só, são vários disputando para ver quem coloca a pior música, especialmente para o engarrafamento...
Somos obrigados a compartilhar, pois estamos em via pública e não temos opção.
A confusão sonora é insuportável. Calor, suor, feriado, descanso........... será?
Paciência, muita paciência.
Lígia Costa

FÉ É TUDO!!

A lei da vida é a lei da fé.
Dentro de nós existe uma mina de ouro e dela podemos extrair tudo o que precisamos. Somos fortes, bonitos, competentes, o quisermos ser, ter e estar.
Nossa força é nossa Fé.
Com nossa fé determinamos nossa vida.
Grande verdade, eterna verdade, anterior a qualquer religião. A fé remove montanhas, está escrito.
A oração é o desejo sincero da alma.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

ONDE ESTÁ A CHAVE?

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto." Rui Barbosa

Pois é. Não consegui chegar à conclusão alguma a respeito da minha posição política. Não me identifico com a direita, com esse capitalismo desenfreado, sem critérios morais e éticos, estimulando o consumismo insano e baseando a economia em papéis que normalmente não existem. E a erquerda? Quando ganha, vira direita! Rsrsrs Por outro lado, não acredito no comunismo como regime principal. Não somos todos iguais para pensarmos e aceitarmos tudo igual.
Por outro lado, vivemos perigosamente numa falsa democracia. O que podemos escolher?
Democraticamente obrigados a votar, empregamos pessoas que, na maioria das vezes, roubarão nosso dinheiro e não ligarão à mínima se estamos desempregados. Eles passam a comer torradinha com caviar e você continua no pão com margarina.
E aí, não muda nada! É a Ditadura do Dinheiro!
Se o Fulano pode construir um castelo, porque não posso montar um barraco? Vá entender?

Aí, a Paula de Oliveira admite ter se cortado forjando um ataque de skinheads, lá na Suiça. Com que intuito uma pessoa faz uma coisa dessas? Esperar para ver.
O Ranaldo, contrato renovado, milhões, no banco de reservas. Ele vai se recuperar. Os dirigentes vão continuar ganhando “nos jogos”...
O BBB9, tem muita gente que vê, são milhões de votos. Não tenho comentários.
Convenientes licenças provisórias para trabalhar, cassadas legalmente!
E o Carnaval está aí minha gente!!!!!!!!!!!
Ah! Rui Barbosa!
Prosperidade e triunfo da mediocridade, hipocrisia, usurpação, petulância, soberba... e mais... e continua tudo como antes no quartel de Abrantes
!






terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

E QUANDO ...

E quando a gente se sente só... ... mesmo tendo pessoas que nos ama por perto?E quando descobrimos ... que estamos sendo usados?
E quando a gente se sente perdido... mesmo conhecendo todos os caminhos?
E quando a gente vê escuridão... por mais que o sol brilhe?
E quando a gente sente um vazio... por mais que nos encham de carinho?
E quando temos medo ... mesmo sem nada a temer?
E quando temos medo ... e percebemos que temos razão em sentí-lo?
E quando as lágrimas correm... mesmo que você não queira?
E quando você quer mudar ... mas não consegue?
E quando o que é bom... é o que faz mal?
E quando a gente quer morrer... mesmo que goste da vida?
E quando as perguntas não podem ser respondidas... por mais que você se esforce?
É pra ficar Maluco Beleza !!!!!!!!!

Ganhei uma Bíblia!

Quando tinha meus 10/12 anos de idade, li partes de um livro, o qual tinha plena consciência que era sagrado. Esta leitura foi determinante para mim, pois me tornei temente a Deus. Temente no mais amplo e completo sentido da palavra. O medo do castigo de Deus tomou tão completamente meu coração infantil que prometi naquele instante que nunca pecaria. Pequei... prometendo o que não cumpriria... peço perdão todos os dias... Não que eu não tente acertar sempre!
Não tive mais interesse na leitura, o livro não me foi mais oferecido, não sei bem o que aconteceu... Já adulta me desencantei com contradições religiosas, e até hoje me questiono sobre algumas posturas e convenientes citações bíblicas. É o homem e sua palavra!
É o homem e suas usurpações!

Contudo com algumas coisas eu sigo firme. Desde essa época me recuso a comer “carnes imundas” como entendi serem proibidas, e lendo em alguns debates nas comunidades percebi que não estou só. Talvez eu seja radical, além de não comer carne de porco e vísceras, também não como peixes de pele, tais como cavala, cavalinha, espada e outros, sem escamas. Sei lá, ficou na memória e sou vencida!

Procurando nessa bíblia não encontrei nada sobre leis da alimentação. Estou intrigada! Onde estariam essas citações?
Para cada segmento religioso, uma bíblia, e o conteúdo vai se perdendo além das traduções, transformando-se em plágio.

Tenho feito o estudo da Parasha. É fascinante! Estou tão encantada com a descoberta da originalidade nas palavras, que não quero estabelecer parâmetros nem perder o foco neste tão feliz e amoroso encontro.
Shalom

domingo, 8 de fevereiro de 2009

DESABAFO DO INEXPLICÁVEL

Não aceito o preconceito!

A cegueira está nos olhos que não querem enxergar

A mudez está na boca que se omite

A deficiência capenga na arrogância

O cego vê. O surdo ouve. O deficiente físico supera.

No laudo radiográfico e no radiológico

Mas não tão radio-lógico assim, dos insensíveis,

constatamos a doença da infelicidade

Ossos camuflados na carne, cercados de câmeras de segurança

Tíbias incapazes de transpor seus quintais

Olhos míopes pois não vêem além

Brilhantes nos dentes de uma boca fashion

sem surpresas na mesmice ridícula

O que dizer?

Mão, mãos que nada levarão....

Buscar a simplicidade, a serenidade, a paz e o amor

Com muita paciência dentro de si

Fazer uma faxina, jogar fora o que não serve

Não é tarefa fácil. Estamos expostos às poeiras diárias.

Ser seletivo! Temos exemplos e a Palavra.

Mas os "deficientes", os sem-amor, sem-afeto, sem-carinho

Esses não veem a beleza de uma flor no jardim

Não sentem seu perfume

Não calam diante dessa vida em pétalas

Seus corações nem mesmo se sensibilizam

diante de uma flor murcha dentro de um copo de água suja.

Ah! Vida.

Preservar as nossas. Preservar os queridos, sempre que deixarem!

Cuidar! Vigiar!

Tietês fazem seus cursos na vizinhança.

Aedis Aegypti sobrevoam sobre nós

Estar sempre alerta! Não se deixar contaminar!

E reconhecer! Reconhecer as próprias doenças, para erradicá-las.

É isso! Não relaxar!


Lígia Costa

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Continua ??? explicar o inexplicável ???

São 36 suites com hidromassagem, salões para festas, saunas, piscinas, campos etc, etc, etc, etc. U M C A S T E L O !!!!!!!!!!!!!!!
Construído pelo sr. Edmar Moreira (DEM-MG). Um deputado sem herança, construindo só com salário! É tão estarrecedor, que não existe palavra para descrever o que sinto. Acho que ainda não foi inventada!
Lígia Costa
Estou neste planeta há alguns anos e ainda não me entendo e ajo como se me entendesse.... Acho que sou normal, como todo ser humano é. Dual. bem/mal-amor/ódio-vida/morte e dúvidas e dúvidas e dúvidas ?????????????????????????????? O ETERNO, optei por esse nome porque não entendo muito isso de D'us, É A ÚNICA CERTEZA!!!! Pertenço à algumas comunidades judaicas, sem ser judia. Mesmo sem dar pitacos, leio atentamente todos os fóruns diariamente, acompanho as discussões que ora não tem sentido nenhum, ora me acendem a luzinha amarela de alerta, ora me desperta a vontade da interferência, o que não seria conveniente porque me colocaria numa situação desconfortável de médico sem diploma. Porque entrei nessas comunidades? Respondo que além da admiração pela postura e crença fervorosa, mesmo em caquinhos de vidro, fortes como diamantes, sinto-me assim. Algum mistério envolve a família dos meus avós, com "abrasileiramento" de sobrenomes, formação de vilarejo por 5 famílias vindas da Itália, e sei lá mais o quê. Lembro, que quando criança, eu já sabia ler, meu pai me deu um livro de salmos e provérbios para ler, era um livro diferente, não era a Bíblia. Enfim, se isso quer dizer alguma coisa, não importa. A discussão do rezo/oro/suplico/lamento...posso ser judeu? Ser ou não judeu? Esta não é a questão! A questão é a sensibilidade, a sutileza do SE SABER SER. O reconhecimento é agradável e honroso, mas dispenso o orgulho radical e agressivo do SOU e a contenda. Meu coração É. Órgão competente no que se propõe ser, diante do meu corpo, diante da vida e diante do ETERNO. O ETERNO É comigo e eu SOU com Ele.

E como explicar o inexplicável???

Serenidade, dignidade e a PAZ PAZ PAZ PAZ