terça-feira, 17 de fevereiro de 2009


Ganhei uma Bíblia!

Quando tinha meus 10/12 anos de idade, li partes de um livro, o qual tinha plena consciência que era sagrado. Esta leitura foi determinante para mim, pois me tornei temente a Deus. Temente no mais amplo e completo sentido da palavra. O medo do castigo de Deus tomou tão completamente meu coração infantil que prometi naquele instante que nunca pecaria. Pequei... prometendo o que não cumpriria... peço perdão todos os dias... Não que eu não tente acertar sempre!
Não tive mais interesse na leitura, o livro não me foi mais oferecido, não sei bem o que aconteceu... Já adulta me desencantei com contradições religiosas, e até hoje me questiono sobre algumas posturas e convenientes citações bíblicas. É o homem e sua palavra!
É o homem e suas usurpações!

Contudo com algumas coisas eu sigo firme. Desde essa época me recuso a comer “carnes imundas” como entendi serem proibidas, e lendo em alguns debates nas comunidades percebi que não estou só. Talvez eu seja radical, além de não comer carne de porco e vísceras, também não como peixes de pele, tais como cavala, cavalinha, espada e outros, sem escamas. Sei lá, ficou na memória e sou vencida!

Procurando nessa bíblia não encontrei nada sobre leis da alimentação. Estou intrigada! Onde estariam essas citações?
Para cada segmento religioso, uma bíblia, e o conteúdo vai se perdendo além das traduções, transformando-se em plágio.

Tenho feito o estudo da Parasha. É fascinante! Estou tão encantada com a descoberta da originalidade nas palavras, que não quero estabelecer parâmetros nem perder o foco neste tão feliz e amoroso encontro.
Shalom

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