Dando é que se recebe
A máxima da vida
Realmente funcional
Involuntário muitas vezes no dar e receber
Ou quem sabe é calculado assim.
Lentamente vem a percepção
Inconsciente...na forma e no ser
Rituais de falares, de posturas, de gestos
Algumas incoerências comportamentais
Disfarces talvez, mas vem a tentativa de
acreditar
Alcançar o objetivo secreto:
Reter no coração os melhores momentos
Incontroláveis lembranças que chegam a todos
os momentos
Ouvir os instintos não faz parte do plano. Tudo é fugaz
Ler nas entrelinhas
Inaceitáveis verdades que o coração faz
saber, quando
Recolhidas das retinas espremidas
A fitar com ironia ou com uma pitada de malícia.
De uma semente tão pequena
A palavrinha mágica: oi
Rendendo uma árvore tão frondosa
Imensurável em sua frutificação
Ornando um coração
Lentas vão descendo pelas faces
Involuntárias lágrimas que de tão salgadas,
deixam
Rastros esbranquiçados e,
Alcançam o resto do corpo com seus grossos
pingos
De certa forma a lembrança remete
Às folhas que vão caindo
Regando o chão de folhas descoloridas
Inventando um novo tapete
O tapete do que já não é mais
Luta constante, com todas as forças
Invencibilidade querida. Fortaleza querida.
Rasgada por dentro, sem esperança no tempo
Ainda respirando, ainda vivendo
Dura é a ira que sentida
Ao se ver ignorada ou dividida
Rei que se sente
Invencível que se acha
Outra batalha que ganha
Lamentável que seja assim
Infelizmente que seja assim
Realizável assim
Assim seja
Daria todo o tempo disponível
Atualizaria todo o tempo disponível
Recordaria todo o tempo reconhecido
Irremediavelmente perde
Olhando o tempo, as folhas que secaram
Lindas folhas verdes que se foram
Instantes levados suavemente pelos ventos
Reconstruindo a fertilidade da terra que,
Algum dia retomará o que pertence.
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DARIO LIRA